Estamos vivendo em tempos pós-entretenimento. A velha dicotomia entre arte e entretenimento não faz mais sentido. Existe uma nova forma de contar histórias que algumas pessoas estão chamando de “distração” – que são imagens rápidas e estímulos curtos, sempre repetidos – e essa distração vai levando para outro estágio ainda mais complexo, e pior talvez, que é o do vício. Então, a ideia de contar histórias como uma forma de arte ou de entretenimento está em risco e os roteiristas têm que pensar como enfrentar esse dilema: como contar histórias para espectadores cada vez mais distraídos.
Cronograma
Aula 1:
- Por que fazer filmes? Pra quem fazer filmes?
- Arte < Entretenimento < Distração < Vício
- O mundo do audiovisual, hoje.
- O que é uma boa história?
- O que é um filme série que “deu certo”? O que é “dar certo”? Por que um filme série “dá certo”? Por que “dá errado”?
- O Caso “Robinson Crusoe”.
Aula 2: O Começo
- Como começar bem um filme, uma série?
- Qual a importância da primeira imagem, da primeira cena, do primeiro capítulo.
- O que não é um bom começo.
- O que todo mundo está fazendo.
Aula 3: O Meio
- Como manter a trama em funcionamento no segundo ato.
- O Caso “Psicose”
- O Caso “A Noite dos Generais”
- O Caso “Onde os fracos não tem vez”
Aula 4: O Fim
- Em defesa dos finais felizes.
- A máquina do teatro.
- O erro e fracasso de Shakespeare
Alunos
Público-alvo: Roteiristas e interessados em geral.
Carga horária total: 4 encontros – 8h
*Este curso é oferecido na modalidade ONLINE, portanto é necessário ter acesso à internet. As aulas irão acontecer ao vivo no aplicativo ZOOM. Indicamos que o participante tenha um computador ou celular com câmera e microfone.
*Não conseguiu assistir a algum dos encontros ao vivo? Não tem problema! As gravações são disponibilizadas na plataforma, ficando disponíveis por 30 dias.