Aarón Fernández
Mexicano, formado em estudos cinematográficos na França pela Université Paris 3 Nouvelle Sorbonne (diploma reconhecido pela ECA – USP). Mora no Brasil desde 2008, onde tem se desempenhado como roteirista, diretor e produtor em vários projetos para cinema e TV. Tem uma ampla experiência internacional e trabalha entre o Brasil, México, e a França.
Dirigiu e escreveu cinco curtas metragens, prévio a seu primeiro longa-metragem, Partes usadas (2007), que participou de mais de 40 festivais, obtendo vários reconhecimentos, entre os quais o Prêmio ao Melhor Filme de Estreia do Festival de Guadalajara 2007 (México) e o Prêmio Glauber Rocha, concedido ao melhor filme latino-americano do Festival de Montreal de 2007. Em 2012 foi diretor assistente e coprodutor do longa metragem Super Nada, dirigido por Rubens Rewald e Rossana Foglia, com as atuações de Jair Rodrigues, Marat Descartes e Clarissa Kiste.
Em 2013 dirigiu os 5 primeiros episódios da série de TV Alguien más coproduzida por Canana Films e Canal Once (México). Seu segundo longa-metragem, Las horas muertas (2013), cujo roteiro foi escrito dentro do programa de residência auspiciado pela Cinéfondation do Festival de Cannes, estreou mundialmente em setembro 2013 no Festival de San Sebastián, e participou de mais de trinta festivais. Obteve o prêmio de Melhor Contribuição Artística no Festival de Tóquio, e os prêmios de Melhor Atriz e Menção Especial do Júri no Festival de Morelia, México.
Em 2016 escreveu e dirigiu junto com Rubens Rewald, para a série da ESPN Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, o documentário 800M que conta a saga dos meio fundistas Agberto Guimarães, Joaquim Cruz e Zequinha Barbosa. Escreveu em parceria com a roteirista Jessica Candal o longa-metragem Tão longe do centro da terra, projeto que participou do Núcleo Criativo do FSA da produtora Acere. Este projeto está atualmente em captação de recursos.
Acaba de finalizar e estrear o documentário de longa-metragem Um filósofo na arena coprodução México, França e Espanha, retrato do pensador francês Francis Wolff, que além de ter escrito obras importantes sobre Sócrates, a Linguagem, a Música e o Humanismo, paradoxalmente também é um grande aficionado de corridas de touros. O filme estreou no Festival de Guadalajara em seleção oficial. Paralelamente a sua atividade como cineasta, Aarón Fernández tem dado aulas e ministrado oficinas de direção e roteiro em diversas instituições no Brasil como no México. Tem sido júri e consultor de projetos de longa-metragem em vários fundos (PROAC, CNC Ecuador, FONCA e IMCINE México).