Laís Bodanzky estreou na direção com o curta-metragem Cartão Vermelho, sobre uma menina que vive entre moleques e descobre a sexualidade. Este premiado curta foi selecionado para o New York Film Festival de 1995.
O reconhecimento no cinema se deu com a realização do longa Bicho de Sete Cabeças (2001), uma produção Brasil (Buriti Filmes, Dezenove e Gullane) e Itália (Fábrica Cinema – Marco Müller) que conquistou diversos prêmios e apresentou para o mundo o ator Rodrigo Santoro. A world premiere aconteceu no Festival de Locarno e foi contemplado com o premio do júri jovem.
Como Nossos Pais, seu quarto longa, teve a premiere no 67º Festival de Berlim (Panorama Special) de 2017 embalado por inflamados debates feministas e indicado ao prêmio Teddy, recebeu excelentes críticas na mídia internacional especializada. Foi o filme mais premiado do Brasil naquele ano.
Seu próximo longa A viagem de Pedro com Cauã Reymond como D. Pedro I (coprodução Brasil / Portugal) está em fase de finalização. Tem estreia prevista para este ano.
Laís possui outros filmes aclamados no currículo como Chega de Saudade (2007), uma coprodução com a França – Canal Arte, e As Melhores Coisas do Mundo (2010) que estreou no Festival de Roma. Além de documentários para cinema e televisão como Cine mambembe, o cinema descobre o Brasil e Mulheres Olímpicas para o canal ESPN.
É sócia do cineasta Luiz Bolognesi na produtora Buriti Filmes, assinando a produção de seus longas Uma história de amor e fúria (Prêmio Crystal de melhor animação – Annecy 2013), Ex-Pajé (prêmio especial do júri – Berlim/Panorama 2018) e do recente A última floresta (Panorama, Berlinale 2021). É também produtora do próximo filme de animação Perlimps, com direção de Alê Abreu, indicado ao Oscar por O Menino e o Mundo.
Em março de 2021 encerrou sua gestão de dois anos como presidente da Spcine (empresa da prefeitura de São Paulo) responsável por todo o setor audiovisual da cidade que representa 25% do setor no Brasil.
Em 2019, Laís foi convidada para ser membra da The Academy (Academy of Motion Picture Arts and Sciences), votando nos filmes do Oscar.
Durante 15 anos coordenou os projetos sociais Tela Brasil de ensino e exibição de filmes nas periferias do Brasil, fomentando a indústria de cinema em seu país e levando mais de um milhão de pessoas às salas de cinema, a maioria indo pela primeira vez.