O cineasta Jorge Bodanzky, que tem vários projetos na Amazônia e dirigiu o filme Iracema, uma transa amazônica é o convidado do Projeto Nortear de Luiz Adriano Daminello. O projeto que é dividido em duas etapas, um curso aqui no b_arco chamado A Imagem do Desconhecido: Dos Filmes de Viagem aos Filmes Etnográficos e a Expedição pelo Rio Amazonas, Dos Filmes de Viagem a Expedição pelo Rio Amazonas, tem como foco a preparação para quem deseja se aventurar em expedições audiovisuais, e dentro do Projeto Nortear partir pra prática em um dos cenários naturais brasileiros mais bonitos. “A cultura do Pará é riquíssima, poder ouvir e registrar o que eles tem para nos contar e ensinar é um privilégio que vamos ter nesta expedição do Nortear.”, afirma Bodanzky.
b_arco – Como surgiu o convite para fazer parte do projeto Nortear?
Jorge Bodanzky – Já fiz esta viagem há dois anos atrás e tenho sido convidado todos os anos para participar, mas sem tempo para isso. Desta vez vou com o projeto Nortear, organizado pelo Luiz Adriano.
b_arco – Quais as maiores dificuldades que você acredita existir para colocá-lo em prática?
J. B – Não vejo dificuldade, ambos, o Luiz e eu, temos bastante experiência para gravar nessa região.
b_arco – Qual a importância e o diferencial de fazer o Curso no b_arco antes de embarcar na Expedição?
J. B. – Eu acho muito bom ter a oportunidade de poder, no curso do b_arco, trocar experiências e planejar as gravações que vão se realizar durante a expedição e assim poder aproveitar melhor a viagem.
b_arco – Na sua opinião o que os alunos podem esperar dessa experiência?
J.B. – Com certeza, uma grande aventura!
b_arco – Você dirigiu o filme Iracema que foi rodado na Amazônia, qual a sua relação com aquela região?
J.B – Trabalho na Amazônia há mais de 40 anos e ainda há tanta coisa para fazer … Cada viagem é uma nova descoberta.
6- Como essa troca de experiências dos alunos com as comunidades visitadas e a população local pode enriquecer os seus trabalhos de pesquisas audiovisuais?
J. B. – A cultura do Pará é riquíssima, poder ouvir e registrar o que eles tem para nos contar e ensinar é um privilégio que vamos ter nesta expedição do Nortear.
Entrevista Concedida a Alana Lial/ Comunicação b_arco.