Começou sua carreira profissional em 1977, como atriz de teatro, na peça “A Farsa da Noiva Bombardeada”, de Alcides Nogueira, com direção de Marcio Aurélio; depois de uma trajetória artística que vinha desde cinco anos, quando começou a estudar piano e a cantar em programas de rádio no interior de São Paulo, e seguiu com os estudos musicais, e atividade como cantora, em corais, e no teatro amador, em Londrina, e depois numa intensa atividade artística na Universidade, onde começou a fazer teatro, e fez vários espetáculos musicais.
Em 1978 foi convidada por Luiz Roberto Galízia a participar do Teatro Ornitorrinco, que estava sendo fundado naquele ano. Realizou vários trabalhos com o grupo entre 1978 e 1982; principalmente o “Teatro do Ornitorrinco Canta Brecht e Weill”, com o qual percorreu o país por dois anos de muito sucesso. Ao mesmo tempo, participou como atriz da montagem original da Ópera do Malandro, de Chico Buarque, no Rio de Janeiro, com direção de Luiz Antônio Martinez Corrêa, e da remontagem de “Os Saltimbancos”, com direção de Antonio Pedro. Nesta fase da carreira tornou-se uma especialista nas canções teatrais, característica que moldou definitivamente sua personalidade como cantora.
Em 1980, após a temporada da “Ópera do Malandro”, começou uma carreira como cantora com o show “Summertime”, com direção de José Possi Neto; de imenso sucesso, espetáculo que percorreu todo o país, teve as melhores críticas; e que resultou no convite para a gravação de seu primeiro disco, “Summertime”, uma gravação ao vivo do show, realizada no Teatro Lira Paulistana, em julho de 1981 e lançado como disco independente, numa época fértil da música em São Paulo, onde vários talentos surgiram e se firmaram no mercado.
Em 1981 ainda fez o espetáculo “Às Margens Plácidas”, com o grupo Pod Minoga, como convidada, e em 1982 participou com o Ornitorrinco da montagem de “Mahagony Songspiel”, de Bertold Brecht e Kurt Weill, onde realizou também a direção musical. A partir desse ano, dividiu-se entre o teatro, a música e o cinema.
Gravou seis discos; fez nove filmes, e realizou inúmeros espetáculos musicais, numa trajetória original, onde firmou-se como identidade artística muito forte e determinante.
Entre seus trabalhos estão: o filme “O olho Mágico do Amor” e “Estrela Nua”, de José Antonio Garcia, e em 1998 “O Tronco” de João Batista de Andrade.
Fez espetáculos musicais como “Porter à Porter”, em 1990, com direção de Sergio Mamberti, com canções de Cole Porter num roteiro de Miguel Paiva e Zé Rodrix.
Também “Bilbao Cabaret”, em 1989, com direção de José Possi Neto; e “Porgy and Bess, de George Gershwin, com Cláudio Botelho em 1994/95.
Em 1995 fez com Denise Stoklos o espetáculo “Elogio”, baseado no livro “O Elogio da Sombra”, de Jorge Luis Borges; enquanto seguia sua carreira de cantora, com o lançamento de seus discos “Cida Canta Chico”, e “Na trilha do Cinema”, em 1998.
Fez várias turnês pela Europa; em 1985, com Arrigo Barnabé; em 1997, com Chico Buarque e em 2000 uma turnê italiana com Milva e Ute Lemper.
Em 2000 participou da “Ópera do Fim do Mundo”, de Gyorgi Ligetti, com direção cênica de Solange Farkas, e música adaptada pelo Grupo Uakti, no SESC.
Em 2000 ainda dirigiu seu primeiro espetáculo para teatro: “Trem das Onze”, texto de Clóvis Torres, sobre a obra do compositor paulista Adoniram Barbosa, com o Grupo Teatral Unicamp, espetáculo que estreou em São Paulo em 2002.
Gravou a novela “Estrela Guia”, em 2001, na TV Globo, com direção de Denise Sarraceni.
No início de 2002 filmou, no Amazonas, “Eclipse Solar”, de Herbert Brodl, que participou da Mostra de Cinema de São Paulo e do Rio e, estreou comercialmente na Alemanha e Europa.
Realizou apresentações, em shows, trabalhando “A canção Brasileira”, que daria origem ao CD “Uma Canção pelo Ar”.
Em julho de 2002, na Itália, participou do Festival de Jazz da Vila Celimontana (Roma) e do Festival de Jazz de Úmbria, ao lado de Paulo Moura, Guinga e Tânia Maria.
A gravação do CD “Uma Canção pelo Ar” foi realizada no início de 2003; paralelamente à gravação, apresentou-se em vários shows com “As Canções Brasileiras” e fez uma turnê, por várias cidades brasileiras, dividindo o palco com Ângela Ro Ro.
Em março de 2003 fez o filme “Vila Belmiro”, de Gilson Santos, sobre episódio político ligado ã ditadura militar em Santos, com Bete Mendes , entre outros.
Em julho retomou o espetáculo “Afinidades Efetivas”, com Arthur de Faria, grande compositor e músico gaúcho, desenvolvendo um trabalho mais pop, acompanhada de nove músicos extraordinários, entre eles o maestro Gil Reyes.
Com esse espetáculo apresentou-se em shows pelo sul do País, e no Itaú Cultural, em São Paulo.
“Uma Canção pelo Ar” foi lançado em agosto de 2003, com excelentes críticas em todo o País.
Em setembro além de participar do Festival Internacional de Teatro de Buenos Aires, com dois espetáculos, na “Ópera O Homem dos Crocodilos”, de Arrigo Barnabé e Alberto Munhoz; estréia, com muito sucesso o show “Canções de Cortar os Pulsos” e “Canções de Tom Waits”, dirigido por Luciano Alabarse.
Em dezembro, abre o Festival da Cena Lusofona, em Coimbra.
Em 2004 apresenta-se com Zé Luis Mazziotti em temporada no Supremo em São Paulo.
Sai em turnê com “Canções para cortar os pulsos” pelo Sul: Porto Alegre, Caxias do Sul e interior de São Paulo, apresentando-se em várias cidades paulistas.
Em abril apresenta-se em La Paz, encerrando o Fitaz, festival internacional de teatro, com o espetáculo “Aos que estão por vir”, de Brecht e Weill, com muito sucesso.
De volta ao Brasil retoma o show “Uma canção pelo ar”, viajando por várias cidades brasileiras como Curitiba, Belém, Recife, Fortaleza e Belo Horizonte.
Em setembro de 2204 estréia o novo espetáculo “Canções e Modinhas do Brasil”, com Camilo Carrara, sobre a obra de Mário de Andrade, na abertura da exposição sobre Mário de Andrade no SESC Araraquara, onde Mário escreveu “Macunaíma”; exposição itinerante pelas unidades do SESC, assim como o show.
Apresenta Modinhas e Canções do Brasil no Teatro Municipal de São Paulo em outubro de 2004. Segue com o mesmo espetáculo até o final do ano.
Em 2005 é convidada pelo SESC Pinheiros a elaborar o show de abertura da exposição dos 60 anos de Chico Buarque, em janeiro, onde retoma seu repertório do CD anterior e outras obras do mesmo compositor, num novo espetáculo comn o qual viaja pelo Brasil, juntamente com o repertório de Mário de Andrade.
Este ano é dedicado a estes dois repertórios.
No segundo semestre viaja todo o Nordeste com o Projeto Pixinguinha, juntamente com Henrique Cazes e seu quarteto, realizando 14 shows em todas as capitais nordestinas, com muita repercussão.
Em janeiro de 2006 apresenta-se no Rio de Janeiro com o pianista americano Cliff Kormann no lançamento de seu CD, no qual gravou uma faixa, e viaja com o show de Chico Buarque.
É convidada para dirigir em Poços de Caldas o musical “A Era do Rádio”, com cantores eruditos ligados ao Festival de Verão de Música Erudita, espetáculo que estréia em junho de 2006.
Participa da “Semana Guiomar Novaes” em São João da Boa Vista, cantando Chico Buarque.
Apresenta “Canções e Modinhas do Brasil” em várias unidades do SESC de São Paulo.
Em novembro e dezembro faz a curadoria do projeto “O Arsênico do Teatro” no SESC Santo André; onde apresenta 4 espetáculos diferentes de cabaret co muito sucesso: Brecht e Weill; Canções Malditas Brasileiras; Tom Waits; Canções Brejeiras de Cabaret Brasileiro.
Em 2007 monta um espetáculo com o Quinteto Villa- Lobos, que se apresenta no Teatro da Caixa Econômica Federal do Rio de Janeiro, com direção musical do maestro Paulo Sérgio Santos.
Segue com Modinhas e Canções do Brasil por várias cidades paulistas.
Em maio participa das Virada Cultural de São Paulo com dois espetáculos: “Modinhas e Canções” no CEU Vila Brasilândia e “Aos que estão por vir” no Centro de Cultura Judaica. Em seguida participa da Virada Cultural do Estado, em Ribeirão Preto.
Dirige e atua no show com Ângela Ro Ro e Célia no SESC Pinheiros em São Paulo.
Faz o show com o Quinteto Villa- Lobos em Brasília e Curitiba.
Em junho retoma, dirige e reestréia “Canções para cortar os pulsos”, agora com André Frateschi no Viga Espaço Cênico, com uma crítica fabulosa e sucesso de público.
Entra em estúdio para gravar o CD Cartola 100 anos.